passos que parecem dançar,
hoje o vento é o único tecelão da nossa paisagem.
no nosso museu de infinito,
nenhum tigre tinge o incêndio do nosso espelho.
querer subir logo que rebrilhe o mar,
nosso xadrez oco,
nossos estranhos degraus.
rasgo o seu ventre de sereia,
sofro todos os sóis.
o grande nó,
nossa maior sede,
lá fora a multidão continua fria,
fria.
nosso alvo de nuvens,
nosso espelho coagulado,
peixes do sol.
o anzol de rampas e viadutos acaba de cravar o seu último raio.
7 de mai. de 2007
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