5 de set. de 2007

alquimia(7A)

Noites remendadas no teu cinema mudo,
O mar desmaiado,
As avenidas também são vítimas,
Os lilases são só para iludir.

Longe de todos os castelos, cervejas e gasolinas, a densidade média seca a cabeça com um liquidificador: E para que dicionários em um mundo sem sentido?

Um poema é sempre o último poema.

As novas ilhas do eletrônico selvagem.
(a lâmina é suave, tem que transbordar, deve transbordar)

Devorar palavras como quem devora as ruas.

Palavra beco palavra adesivo palavra vidro palavra cura no escuro do trânsito
palavra transe

Hoje tuas flores vão morrer de tanto sol,
Pensa chuva porque hoje não tem chuva,
Pensa chuva porque tuas tranças chovem,
Pensa nuvem, pensa chuva porque tua máscara é sol.

Pós-espelhos,
tua sombra desabada,
jogos de esque(cimento),
relâmpagos abortados no dicionário do teu olhar.
Tudo é anterior.


A gente perde a chave de casa, nossos sorrisos parecem farsa,
E é quando nossos sonhos são reais.
E a alquimia, bem...............
A alquimia é tudo que explode a partir daí.

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