13 de mai. de 2008

Manhatã


Sair da tela e ir para o cinema, o nosso galho é em Manhatã. E se Duschamps depois do urinol, virou profissional em xadrez. Por que não podemos nós 7 irmos nos projetando pelos tetos, chão e pela parede?

Os paraísos descartáveis somos nós, a TV explode suas estruturas provisórias na arquitetura do instante. A nossa casa não passa de um processo mágico; realmente é bom estar de sunga e pedra na mão para dar boas vindas para esse rio. Always buscando sugestões de narratividade.

Os santos de Wallstreet baixaram aqui no terreiro de Battery Park na entidade de Leviatã. And the girl from the Orange County goes walking and when she passes each one the crowd goes......the last poets observam que aqui na Broadway as deusas passam supersonicas sereias pelos hotéis nublados.

Don`t walk no apocalipse. Estão presentes aqui os cafajestes Barretão, Domigos de Oliveira, Ruy Guerra, Gustavo Dahl, Cacá Diegues, Jabor and the God father Papai Glauber de Xangô. Os enigmáticos sinais em elétricas guitarras são nossas asas deltas para o pouso nesses óculos escuros. Os poetas são os novos índios aqui na Seventh Avenue. Eclipse nenhum.

NYC e seus dandis de dendê. Intergaláticos Guggeinheins alaudem a orquestração de janelas desperdisadas, as auto-estradas de venezianas, as calçadas de vidro. Os afogados de Connecticut se derretem nas cicatrizes dançantes do Hudson com poemas visuais em expansão nos bolivianos da Park Avenue e seus martinis. O passageiro da lua Michael Jackson prepara ilhas teleguiadas para a santa CIA.

Tiroteios em veredas de plástico, o resto explode. Pindorama Avenue manda um abraço. O acidente faísca diamantes. E por que não sambar com rock nd roll? Mesmo assim o sorriso é de pressa e de uma beleza nunca antes imaginada e conquistada.

7A.

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