31 de jan. de 2009

Lançamento do AMORAMÉRICA!

Veja em 3 partes a matéria do Portal Literal sobre o lançamento do livro AMORAMÉRICA no dia 04/11/2008. Obama´s Day!

PARTE1

PARTE2


PARTE3


ENJOY!

Da catarse ao caos

E se não for pelo Fla-Flu, como crer na eternidade? E se não fosse o gol.....antes tudo aqui era desequilíbrio, milagres de meio de esquina. O mundo de petróleo e sangue se desfaz no choro das massas. Por de trás da multidão uma lente de espinhos filma o que nenhuma televisão consegue captar. Já se pode ver aurora no silêncio de onde enxergam os astronautas do asfalto e até ´´os idiotas que os raios de Deus ferem e iluminam``.

Engolimos as chaves de casa e celebramos esse pó de cal e arroz que cai no sonho, na máquina radioativa de Mickey e Rivelino que é a única que interessa nesse mundo desolado. As senhas decoradas se desfazem por um milésimo de segundo nesse eclipse total nocauteado no estômago, ou mais claramente na barriga daquele certo Renato que já nasce mitológico. Enquanto isso, Assis faz explodir as flores de pólvora do infinito em Flávio. Que abismo de asa nesse céu se rasga? E se não for pelo Fla-Flu, como crer na eternidade?

7A

30 de jan. de 2009

FlaxFlu




Simbolismo e Modernismo são um grandioso Fla x Flu, que como dizia Nelson Rodrigues começou quarenta minutos antes do nada e então as multidões despertaram. Um Fla x Flu pois um nasce do outro e são ao mesmo tempo fusão, amálgama policrômico, um festival de cores e sons neste caldeirão Brasil. Os parnasianos e seus seguidores ou correlatos mais concretos são um Botafogo e Vasco, um clássico antigo, pode ter lá seu charme, mas sempre será em preto e branco.

7D.

26 de jan. de 2009

24 de jan. de 2009

FUTUROBAMA



Veja a cobertura poética da posse de Obama no Globo feita pelos Sete Novos. Se ficar difícil leia o texto no post abaixo! Comente aqui e também no site do Globo clicando AQUI!

21 de jan. de 2009

Futurobama


E quem não lembra daquele discurso de posse do Obama, que começava assim:

“Ó Formas alvas, brancas Formas claras
de luares, de neves, de neblinas!... I have a dream.”

E agora, anos depois, conversando com Walt Disney Whitman, criador do verso livre, que acaba de ser ressuscitado da câmara de congelamento, vemos que ele está ótimo, como em 1888, quando ao lado da Princesa Isabel aboliu o verso escravo.

Milhares de pessoas se aglomeram desde as madrugadas ancestrais de Abraham Lincoln para testemunhar a história. Tiger Woods prometeu quatro anos de hole-in-one sem tirar.

Confirma-se a profecia de Monteiro Lobato. Na terra do Tio Sam, o Visconde de Sabugosa do corn belt de Illinois, a Narizinho da vez é um presidente Americano negro na aurora do século XXI.

O Kenya está em festa e Shakira representa muito bem a comunidade latina, já diria José Agrippino Benito di Paula. A Vila Kennedy comemora. Hillary estava séria com seu Bill Clintóris.

Não perca no Gente Boa a festa de arromba da despedida de Bush em Gaza. Como diz aquele velho ditado do Wyoming: “Uma sapatada no cachorro!”. Mais vale um sapato na mão que mil tomahawks na cabeça, já diria Glauber.

Agora éramos livres como a América:

“There is not a black America and a white America and Latino America and Asian America, there is AMORAMÉRICA."

Disney, agora que você acabou de acordar, saiba que os irmãos metralha vão te recepcionar em Orlando. E é bom você fazer um cursinho de espanhol. Malcom X virou um grande rapper nos intestinos de Gerald Thomas.

E com a mão esquerda no livro Casa Branca & Senzala, Obama jurou ao seu tio, Mautner Luther King Jr., que nunca mais passará fome novamente. Woody Guthrie e Mário de Andrade abraçaram libidinosamente o obelisco de Washington DC, naquele maravilhoso brunch de 20 de janeiro de 2009. A posse possessão do Marco Zero.

Essa é a nossa profecia: Obama e Bom-Bom carnaval 2010, crise na Casa Blanka, Michelle pede divórcio e Dudu Nobre faz um samba.

E na hora do discurso, novamente ele chegou com inspiração. A América liderando o mundo, agora quem dá bola é o Obama, o mito Yankee das três raças, a policromia de iluminações apareceu na tela da CNN. Melhor que a posse de Obama só mesmo a Magnética no terreiro de Tia Ciata, encruzilhadas da América. De que santo Obama seria cavalo? De que Cavalo Obama seria santo?

Nós & Walt Disney, o panteão grego, os orixás africanos, a deusa EUÁ, Britney e todos os heróis americanos dos quilombolas da galáxia estamos aqui neste imenso sonho de açúcar. Obama é o Zumbi do século XXI, só que o seu quilombo é um quilombasso!

E vamos comentar a quadra de basquete que vão construir na Casa Branca: Wow! Finalmente um presidente que acredita que a prática esportiva não formal é caracterizada pela liberdade lúdica dos seus praticantes. Lewis Hamilton não quis pilotar o carro-forte de Obama no desfile entediante da White Avenue.

As cabeças famintas e fronteiras de vento, no deserto dos tempos, abençoam as revoluções melancólicas. Até Elisa Lucinda recitou barulhos na maior vigília poética das Américas do Universo. E se os Estados Unidos está mais uma vez na posição de liderar, quem é que vai seguir esse desfile? Who is you daddy? A violência é tão americana quanto a torta de maçã? E atrás do trio elétrico só não foi Dick Cheney, que estava na cadeira de rodas.

Descobrimos que o Barack era mais embaixo nesta complexa arena de relações humanas. Agora que a América caiu, quem irá nos defender? Talvez você, Disney. O último americano virgem, digo, vivo, descongelado, possa redesenhar o plano piloto desta nova era.

Este é um texto sobre um futuro quântico com todas as possibilidades de realidades múltiplas e simultâneas. E se Obama não disse aquela frase de efeito que todos esperavam, lembremos que uma grande idéia também preenche a imensidão. Mas, os americanos só acreditam nos slogans.

Bruce Springsteen confessa: é chicleteiro e comanda seu trio elétrico em direção ao Capitólio. Bush e Obama tomam o brandy da transição. Ronald Rambo (Rimbaud?) Reagan faz o moonwalk do curupira sobre a bíblia de Lincoln. Bush Pai se veste com a gola amarela e roxa dos românticos alemães de Goethe, dica do queridíssimo Werther. Jimmy Carter, a pomba-gira da paz, invadiu o meu coração. Destaque para o desfile dos bonecos de antigos presidentes americanos com Dona Bárbara Bush, simpaticíssima. E Ghandi come seu pretzel.

Estavam presentes George Bush Pai, George Bush Filho e sentimos falta do George Bush Espírito Santo. Aretha Franklin, a Marrom, cantou junto com Mr. Justice em homenagem ao Trovão Azul. É, velho Disney, if we can dream it we can do it. O sonho daquele rato imundo virou realidade.

Foi bonito quando o casal Obama pagou o táxi aéreo para os Bush com destino ao Estados Unidos do Além. O melting pote texano dos guetos vai embora de helicóptero. Deus Ex-Machina.

18 de jan. de 2009

Reforma orto(molecular)gráfica


Os 7 Novos comentam a reforma ortográfica com piadas de salão:

- Se agora voo não tem acento viajarão os passageiros em pé?
- Talvez até mesmo em pe!

Reflitemos...

7D.

10 de jan. de 2009

Dalí 2009 (por 7A)



Salvador Dalí vai virar estrela de cinema nesse ano de 2009 em biografia estrelada por Al Pacino.Para comemorar este fato os Sete Novos estão gravando este texto. Dalí-ávidadólares quem é teu sócio? Quem é teu sócio do desespero? No desespero da luz algo te puxa por navio para o meio do furacão. Furacão 2000 de Dorothy no Mágico de Oz passado no SBT. Sei Salvador que nunca ligou teus telefones para o milagre, o máximo que você conseguiu foi ser garoto propaganda do carro de seu conterrâneo Pablo Picasso. Mas será que Neruda viu esse comercial em sua televisão de dor patrocinada por Franco? Teus relógios se derreteram porque o teu veneno não conseguiu derreter o uivo de aleluia da metralhadora da lógica do Império do Tempo. O Império da razão continua agindo dentro dos intervalos da TV na piscina dos ratos. Fazendo cara de fácil qualquer Al Pacino sabe facilmente queimar sua guitarra de tédio dentro daquelas estúpidas torres. A esquina foi triturada e Dalí nem notou o abismo cavado em Ground Zero, o quebra cabeça de estrelas foi naufragar logo naquele talk show. Em 1929 quando você foi para Nova Iorque ridicularizar de perto aquele show, aproveitou e seguiu a chuva para a modernidade, entregou sua orelha para a primeira pessoa que passou na esquina e depois foi jogar xadrez, deglutir o urinol e beijar o ânus do sol. Dalí, nenhuma antena ou bigode jamais satisfez Rivelino quando Carlitos beijou Hitler? Já reparou o Breton na bíblia dos quadrinhos iluminada por Wahrol naquela tarde nuclear? E se Buñuel quisesse te transformar em seu Robinson Crusoé para Max Ernst colar? Nos anos 40 quando Salvador Dalí esteve em Nova Iorque, denunciou o cineasta surrealista Luis Buñuel como ateu, o que levou Buñuel a ser despedido de sua posição no Museu de Arte Moderna. Para comemorar este fato os Sete Novos estão gravando este texto.O mar vermelho não pára de aumentar sua ressaca no pulso de ketchup que Gaudi usa (USA) no meio de seu hambúrguer de petróleo. A batida da noite não conseguiu convencer Vicky Catalunha. Se algo pudesse dinamitar os guardiões da razão trágica. Se algo pudesse dinamitar a lógica por pena dos engenheiros pernambucanos. Os supermercados de bananas das Casas Bahia não satisfizeram Carmen Miranda, que preferiu ir até o mangue de Detroit em boa viagem do Michigan. Dalí, este bem poderia ser o seu réquiem tropical para os automóveis. O seu simulacro resolveu atropelar Arrabal em pleno cemitério do tempo. O seu simulacro de alma queria mesmo era explodir as ilusionistas gargantas de Paul Éluard e Lorca na memória da galáxia. O grafite que Gala emprestou a Basquiat dinamitou Manhattan como queria Drummond. Gargantas ilusionistas para as prostitutas da lógica, equações de pássaros para as concretas propagandas das felicidade em pó. Desculpa a poeira Dalí, desculpa a poeira, mas um cartaz me anuncia aquele filme de sonho sobre seu encontro com Walt Disney em 1946 para filmar a animação ´´Destino``, obra esta que Walt Whitman Disney e o pato criador do verso livre Donald recusaram depois. Mas, quantas vezes você já foi ao inferno nesse mês? Al Pacino comprovará nas telas que as Luzes se acendem nas prateleiras da rua. Al Pacino enganará a ilusão dos beijos e receberá em troca as danças desperdiçadas por todas as luas de látex. Mesmo assim, Dalí comemora a existência dos Anjos no cheiro das palavras, anjos existem nas chuvas amargas, anjos suicidas permanecem nos olhares de navalha. Dalí- ávidadólares tentou investir sua língua incendiada na contramão das guilhotinas, mas qualquer possibilidade de abrigo já havia se perdido há muito tempo no silêncio dos perdedores. Todo esse cimento não te salvou e os paraísos arruinados nem se deram o trabalho de chover sangue no seu jardim. Muros desabam no fluir dos dias, anúncios brilham pelos viadutos do universo.